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Polícia Civil desarticula esquema que causou prejuízo de R$ 700 mil no RS com golpe do falso leilão

A organização movimentou cerca de R$ 6,5 milhões Divulgação/Polícia Civil A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Mímes...

Polícia Civil desarticula esquema que causou prejuízo de R$ 700 mil no RS com golpe do falso leilão
Polícia Civil desarticula esquema que causou prejuízo de R$ 700 mil no RS com golpe do falso leilão (Foto: Reprodução)

A organização movimentou cerca de R$ 6,5 milhões Divulgação/Polícia Civil A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Mímesis para desarticular uma organização criminosa interestadual especializada em golpes de falso leilão. A ação aconteceu em São Paulo, Goiás, Amazonas, Santa Catarina e Pará. A investigação começou após vítimas registrarem ocorrências por não receberem bens arrematados em sites de leilão, que posteriormente foram identificados como falsos. Entre janeiro e agosto, só no Rio Grande do Sul, foram identificados 48 casos com prejuízo superior a R$ 700 mil. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, 30 de busca e apreensão, 12 medidas cautelares e 32 bloqueios de valores, além do sequestro de quatro veículos. Até a última atualização desta reportagem, sete pessoas foram presas, incluindo o chefe do grupo, capturado em São Paulo. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Como funcionava o golpe De acordo com a polícia, o grupo criava páginas que imitavam sites de leiloeiros conhecidos e impulsionava anúncios nas redes sociais. Para ocultar os valores, usava contas de “laranjas”, empresas de fachada e ferramentas digitais para preservar suas identidades. O líder, de 32 anos, administrava o esquema e era auxiliado pela companheira, de 29 anos, que movimentou R$ 2,3 milhões em cinco meses. A organização tinha núcleos empresarial, técnico e financeiro, que juntos movimentaram cerca de R$ 6,5 milhões. Além das prisões, foram impostas medidas como recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato entre investigados e comparecimento mensal em juízo. A Polícia Civil afirma que seguirá com investigações para responsabilizar todos os envolvidos. VÍDEOS: Tudo sobre o RS